A APAV associa-se à campanha #NamorarSemViolência

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A APAV associa-se à Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Violência no Namoro #NamorarSemViolência, divulgada pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e pela Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, para assinalar o Dia d@s Namorad@s.

O desafio foi lançado ao cantor Agir e a seis influenciadores/as digitais, com presença ativa nas plataformas de maior sucesso entre os/as mais novos/as, como o Tiktok e o Instagram, para uma iniciativa conjunta com vista a alertar e consciencializar os jovens para melhor identificarem e rejeitarem comportamentos de violência em relações de namoro, incluindo aqueles que são exercidos através das redes sociais.

Apresentação | Data Detox x Youth

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Já está disponível o Data Detox x Youth, um kit de atividades para ajudar os jovens a controlar a sua tecnologia. Este é uma ferramenta interativa que pretende incentivar os jovens a pensarem sobre diferentes aspetos das suas vidas digitais, desde os seus perfis nas redes sociais às passwords, com atividades simples para reflexão e diversão.

Os jovens, e a sociedade de uma forma geral, estão agora mais dependentes da tecnologia do que nunca. Torna-se cada vez mais importante dar um passo atrás e questionar as apps e plataformas que usamos todos os dias para socializar, exercitar, aprender e partilhar.

O Data Detox x Youth incentiva os jovens a fazerem perguntas críticas como: “Quem tem acesso aos meus dados?”, “Tenho controlo sobre isso?”, “Qual é a aparência do meu perfil online?”

Este kit está dividido em quatro secções – Privacidade Digital, Segurança Digital, Bem-estar digital e Desinformação – e tem como principais destinatários jovens que já possuem os seus próprios dispositivos, mas pode ser utilizado por pessoas de todas as idades.

O Data Detox Kit, criado pela Tactical Tech, é gratuito e estará disponível em formatos digital e físico.Atualmente está disponível em inglês, espanhol, italiano, português e alemão. A versão em português está em fase final de criação

Na apresentação estiveram Ricardo Estrela, gestor da Linha Internet Segura da APAV, de João Pedro Martins, embaixador europeu da rede de Centros Internet Segura (INSAFE) e de Daisy Kidd, responsável pela Iniciativa Jovem da Tactical Tech, organização internacional responsável pelo projeto Data Detox x Youth Kit.

Data Detox x Youth

6 de fevereiro | Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina

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Assinala-se hoje, dia 6 de fevereiro, o Dia Internacional da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital Feminina. A Mutilação Genital Feminina ou Corte dos Genitais Femininos (MGF/C) constitui uma grave violação dos direitos humanos e, particularmente uma forma de violência contra as mulheres.

É atualmente reconhecida como um fenómeno global, sendo que os dados mais recentes estimam que na Europa vivam cerca de 600 000 mulheres e meninas a sofrer com as consequências físicas e psicológicas da MGF/C e que cerca de 180 000 meninas, em 13 países, estejam em risco de virem a ser submetidas a MGF/C.

A MGF/C compreende todos os procedimentos que envolvam a remoção total ou parcial dos órgãos genitais femininos externos, ou que provoquem lesões nos órgãos genitais femininos por razões não-médicas.

De acordo com a OMS, as razões pelas quais a MGF/C é praticada incluem uma mistura de factores socioculturais que caracterizam as famílias e as comunidades. Não se encontra em nenhuma religião fundamento para a MGF/C, sendo a manutenção da prática relacionada com crenças erradas acerca do desenvolvimento de uma menina e da sua preparação para ser uma mulher; acerca da sexualidade, feminilidade, fidelidade e/ou higiene.

Em Portugal, na sequência da ratificação da Convenção de Istambul, o crime de Mutilação Genital Feminina autonomizou-se em 2015 (assumindo natureza pública) no artigo 144º A do código penal.

Neste dia, sublinhamos que é fundamental tomar medidas no sentido de informar e sensibilizar a sociedade para a prevenção e o combate a todas as Práticas Tradicionais Nefastas (PTN).

As iniciativas devem focar-se nos direitos das mulheres e das crianças em particular, combatendo a desigualdade e a discriminação de género, que estão na base da perpetuação da MGF/C.

A APAV considera importante que as medidas de combate a todas as PTN alcancem as comunidades de maior risco e que envolvam os/as seus/suas líderes e mediadores/as, garantindo que as iniciativas governamentais sejam sempre articuladas com as iniciativas das ONG e restantes entidades da sociedade civil.

Atendendo às especificidades culturais deste tipo de crime e à sensibilidade que os profissionais envolvidos deverão adotar no contacto com as vítimas e seus familiares, é fundamental intensificar a colaboração entre o sistema de justiça e as organizações da sociedade civil que trabalham as questões MGF/C em Portugal, nomeadamente as que prestam serviços especializados de apoio à vítima.

A APAV, através da Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação (UAVMD), presta serviços de apoio jurídico, psicológico e social especializado a pessoas migrantes vítimas de crime e/ou vítimas de formas de violência específica, nomeadamente MGF/C.

Linha de Apoio à Vítima | 116 006

UAVMD | 21 358 79 14 | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

APAV apresenta Projeto Infovítimas Inclusivo

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A APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresentou hoje o Projeto Infovítimas Inclusivo, o primeiro website em Portugal que disponibiliza, a pessoas com deficiência visual e auditiva, informação sobre direitos, processos-crime e seus intervenientes e funcionamento do sistema judicial.

A proteção das pessoas com deficiência visual e auditiva, vítimas de crime, a redução dos efeitos negativos e das consequências da experiência de vitimação, e a contribuição para que as pessoas com deficiência visual e auditiva tenham na sua posse o conhecimento e as ferramentas necessárias para agir em caso de violência ou crime são fundamentais para a promoção da sua autonomia e capacitação.

Com isto em consideração, a APAV, em conjunto com parceiros, desenvolveu o Projeto Infovítimas Inclusivo, criando materiais informativos, em suporte digital, adaptados às necessidades de pessoas com deficiência visual e auditiva, dotando-os de conhecimentos necessários para agirem em caso de crime ou violência.

O Projeto Infovítimas Inclusivo vem, assim, colmatar a inexistência, sob qualquer formato ou em qualquer organismo, de informação adaptada a este grupo de pessoas, o que as coloca numa posição de maior fragilidade e expostas a uma experiência de vitimação ainda mais negativa. Estima-se que o Infovítimas Inclusivo chegue a cerca de 8 500 beneficiários, de todas as faixas etárias.

A APAV teve como parceiros a Casa Pia de Lisboa, consultores e a agência Último Take. O Projeto Infovítimas Inclusivo foi vencedor dos Prémios Caixa Social 2019, promovidos pela Caixa Geral de Depósitos.

APAV participa na primeira edição das Jornadas da Criminologia da Universidade do Minho

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I Jornadas da Criminologia 2021

A APAV participa na primeira edição das Jornadas da Criminologia, marcada para os dias 8 a 12 de fevereiro, uma iniciativa da Associação de Estudantes de Criminologia da Universidade do Minho, que abordará uma diversidade de temáticas, como a igualdade de género, a cibersegurança, a comunicação com vítimas ou a atividade pericial, e disponibilizará workshops.

Carla Ferreira, gestora do projeto CARE da APAV, Rede de Apoio Especializado a Crianças e Jovens Vítimas de Violência Sexual, participa nestas Jornadas para responder à questão "Como comunicar com uma vítima ou pessoa numa situação de desespero?". A intervenção da APAV decorrerá no dia 10 de fevereiro, entre as 15h e as 17h.

Todos/as que queiram participar, deverão inscrever-se em https://linktr.ee/aecrimum, onde poderão encontrar um formulário para cada workshop.

Para cada workshop haverá um limite de 100 vagas, sendo que as inscrições encerrarão sexta-feira, dia 5 de fevereiro. Os primeiros 100 participantes poderão assistir pelo Zoom, sendo que os restantes poderão assistir via Facebook. Apenas as inscrições feitas até ao dia 5 terão direito a certificado. No dia 11 de Fevereiro, a intervenção feita por António Correia, analista de cibersegurança, decorrerá através do Google Hangouts Meet