Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada

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O Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada assinalou-se este ano no dia 18 de Novembro, em Castelo Branco. Esta efeméride surgiu por iniciativa da Federação Europeia de Vítimas da Estrada (FEVR) no ano de 1995. O espírito deste evento é de sensibilização pública da memória dos muitos milhões de pessoas falecidas, feridas e afetadas pelos acidentes de viação em todo o mundo. Presta também homenagem às equipas de emergência, à polícia, aos médicos e outros profissionais que diariamente lidam com as consequências traumáticas da sinistralidade e criminalidade rodoviária.

O mote este ano do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada é "A estrada conta histórias. Nem todas têm um final feliz." O evento nacional deste ano foi organizado com a colaboração da Associação de Motociclistas Cristãos - Portugal (Núcleo de Castelo Branco), em colaboração com várias entidades parceiras. A referida Cerimónia Nacional compreendeu diversas iniciativas. No período da manhã, realizou-se: um Passeio organizado pela Associação de Ciclismo da Beira Interior; uma Sessão Solene no Auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Branco onde Representantes de várias Entidades e de Testemunhos sobreviventes e familiares de vítimas da estrada conceberam intervenções; Memorial nos Jardins da Biblioteca Municipal onde foram proferidas algumas palavras em memória das vítimas da estrada, um minuto de silêncio e deposição de Coroa de flores. No período da tarde, realizou-se: um Simulacro de atropelamento; Demonstração de Suporte Básico de Vida; Colóquio “Para finais felizes na estrada”, onde Oradores de várias Entidades apresentaram comunicações sobre a temática da Segurança Rodoviária.

A APAV enquanto organização nacional de apoio à vítima, que apoia vítimas de criminalidade rodoviária, suas famílias e amigos; e tem vindo a participar e divulgar eventos sobre a temática da Segurança Rodoviária promovidos por várias entidades públicas e privadas (conferências, seminários, workshops e reuniões). A APAV aproveita esta oportunidade para alertar a opinião pública para a importância de uma maior responsabilização e compromisso para a segurança rodoviária, no sentido de reduzir a vitimação no contexto rodoviário, divulgando a Folha Informativa APAV sobre Crimes Rodoviários, documento que condensa informação de forma sumária e concisa, procurando responder a questões essenciais.

Folha Informativa: Crimes Rodoviários

Mais informações:
estradaviva.org
worlddayofremembrance.org

Conferência: Regulação, Media e Igualdade | 19 Novembro

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No dia 19 de novembro realiza-se a Conferência "Regulação, Media e Igualdade", que terá lugar no auditório 1 da Faculdade de Ciências Socais e Humanas da Universidade Nova, em Lisboa.

A conferência é promovida pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social e a APAV estará representada por Daniel Cotrim, que vai participar numa mesa redonda sobre Violência de Género na Televisão.

Programa

APAV associa-se aos Dias do Desassossego '18

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A Casa Fernando Pessoa e a Fundação José Saramago promovem os Dias do Desassossego '18, que se realizam entre os dias 16 e 30 de novembro. A organização convidou a APAV a associar-se ao evento, promovendo uma oficina numa das Casas de Abrigo da APAV para mulheres e crianças vítimas de violência. A oficina "Desassossego na paz" realiza-se a partir de 19 de novembro com a mediadora Cláudia Sousa.

"Esta oficina é um encontro, entre pessoas e entre pessoas e livros. A mediadora Cláudia Sousa vai trabalhar com um grupo de mulheres e jovens de uma Casa de Abrigo da APAV, espaço que se transformará num lugar de leitura, de ilustração, de jogo, pensamento, construção e até, quem sabe, de novos livros e novos autores. Esta oficina é um desassossego que acontece em paz, com os residentes da Casa de Abrigo."

Informações:
diasdodesassossego.org

V Jornadas APAV Açores Contra a Violência em Lagoa

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V Jornadas APAV Acores 01

Decorreram a 15 de novembro, no Cine Teatro Lagoense, as V Jornadas APAV Açores Contra a Violência. Nesta quinta edição, as jornadas reuniram vários especialistas em torno de três temáticas centrais: violência filioparental, apoio online a vítimas de crime e violência contra pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência.

Durante a manhã, as jornadas receberam vários oradores e oradoras que se debruçaram, no I Painel, sobre a temática da violência filioparental nas suas múltiplas vertentes, abordando a influência das dinâmicas familiares, o enquadramento legal da violência filioparental, o apoio a vítimas de violência filioparental e a intervenção junto de crianças e jovens agressores. A propósito desta temática, a APAV lançou ainda o relatório Estatísticas APAV - Crimes de Violência Doméstica | Violência Filioparental 2013-2017.

Durante a tarde abordaram-se, no segundo painel, temas relacionados com o apoio online a vítimas de crime, no qual se abordou a implementação do apoio online no concelho de Lagoa, o projeto T@lk da APAV e se debateu a importância do apoio à distância no apoio a vítimas de crime.

No III Painel, debateram-se as diversas formas de violência contra pessoas com deficiência mental e/ou multideficiência, o seu enquadramento legal e as respostas sociais para estas vítimas.

As V Jornadas APAV Açores Contra a Violência encerraram com a intervenção de Sílvia Branco, gestora da APAV Açores, e contaram com o apoio do Município de Lagoa.

APAV lança estatísticas sobre violência filioparental no período 2013-2017

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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta o relatório Estatísticas APAV: Crimes de Violência Doméstica | Violência Filioparental 2013-2017. Neste período, a APAV abriu 3.387 processos de apoio relativos a violência filioparental, nos quais se contabilizaram 7.076 factos criminosos.

A violência filioparental caracteriza-se por atos violentos e intencionais de filhos em relação aos pais – envolvendo ameaça, intimidação e domínio para a obtenção de controlo e poder. Dos factos criminosos contabilizados, 6.627 (94%) correspondem a crimes de violência doméstica em sentido estrito (atos criminais enquadráveis no art. 152º, como maus tratos físicos, maus tratos psíquicos, ameaça, coação, injúrias, difamação e crimes sexuais).

A vergonha e a manutenção do mito da harmonia familiar favorecem o secretismo em torno do problema, o que tem contribuído para uma intervenção menos desenvolvida neste campo do que noutros tipos de violência intrafamiliar (como o abuso/negligência dos filhos ou a violência entre parceiros íntimos).

A violência filioparental não é um problema individual ou uma questão restrita ao contexto familiar; é um problema social, de justiça e de saúde pública. A APAV tem vindo a alertar a sociedade portuguesa para esta realidade, ainda obscura, da violência doméstica praticada pelos filhos contra os pais.

Nos dados agora apresentados, 81,69% das vítimas são do sexo feminino. Cerca de 48% dos pais vítimas de violência doméstica tinham 65 ou mais anos de idade. Na maioria dos casos, o autor do crime é do sexo masculino (68,65%) e com idades compreendidas entre os 36 e os 45 anos (17,7%). Destaca-se que o número de autores e autoras de crime (3.579) ultrapassou, no período em questão, o número de vítimas (3.369).

A violência doméstica, também na forma da violência filioparental, é um crime público que não pode ser remetido ao silêncio.

A APAV está disponível para ajudar através de diferentes serviços, nomeadamente através da Linha de Apoio à Vítima - 116 006 (dias úteis, 9h-21h) – o número gratuito e confidencial de apoio da APAV.
 

Estatísticas APAV: Crimes de Violência Doméstica | Violência Filioparental 2013-2017