Projecto SUL2 promove Workshop sobre Apoio à Vítima Imigrante e Tráfico de Seres Humanos

Publicado .

A APAV encontra-se a desenvolver na Região do Algarve o Projeto SUL 2 – Unidade de Apoio à Vítima Imigrante e combate do Tráfico de Seres Humanos, financiado pelo QREN, no âmbito do POPH, eixo 8.7.3.

Paralelamente ao apoio direto às vítimas, o Projecto SUL 2 visa atuar na capacitação de profissionais, através da realização de Workshops de Especialização “Apoio a Vítimas Imigrantes e de TSH”, tendo sido já realizadosm oito workshops em diferentes concelhos do Algarve.

O próximo workshop terá lugar no dia 27 de Novembro, na Biblioteca Municipal de Silves, sendo direcionado aos técnicos e profissionais da Rede Social de Silves.

Programa

3º Barómetro APAV/Intercampus: “A perceção da criminalidade e insegurança da população mais idosa”

Publicado .

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta as conclusões do 3º Barómetro APAV/Intercampus, sobre o tema “A perceção da criminalidade e insegurança da população mais idosa”.

O Barómetro APAV/Intercampus, que resulta de uma parceria mecenática estabelecida entre a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a Intercampus, promove um estudo de opinião pela terceira vez. Este estudo partiu da realização de 804 entrevistas telefónicas em Portugal Continental, em Novembro de 2012.

Os dados que a APAV e a Intercampus apresentam revelam que a perceção dos inquiridos, relativamente a determinados aspetos sociais e de segurança sobre a população mais idosa, a opinião é expressada de forma significativamente mais vincada e unânime, pelo lado negativo, ou seja, a perceção global dos inquiridos é de que a população mais idosa enfrenta mais problemas sociais e de insegurança:

• Mais de 70% é unânime em discordar com as afirmações de que as famílias e a sociedade estão preparadas para lidar com os problemas de insegurança, criminalidade e problemas de saúde e sociais das pessoas mais idosas.

• Na mesma percentagem é expressado o desacordo com as afirmações de que os mais idosos têm igual acesso a apoios sociais e a cuidados de saúde e de que são valorizados pela sociedade atual.

• 86% dos inquiridos concorda com a afirmação de que as famílias têm cada vez menos tempo para cuidar dos seus familiares idosos.

• 84% da amostra é unânime na perceção de que existe um sentimento de insegurança maior por parte das pessoas idosas, tendo em conta a situação atual do país (crise financeira).

• 80% sente que aumentaram as situações de violência e crime contra pessoas idosas.

• No entanto, apenas 21% dos inquiridos considera que a zona onde reside ou trabalha / estuda é mais insegura ou perigosa para a população idosa.

Por outro lado, quando questionados acerca de conhecimento pessoal de agressões ou abusos sobre a população mais idosa existe uma menor percentagem que afirma ter conhecimento, especificamente:

• Aproximadamente 30% declara conhecer alguma pessoa idosa que já tenha sido vítima de assalto ou agressão.

• 11% declara ter conhecimento de furtos ou danos em veículos de pessoas idosas.

• No que respeita a atos de burla ou extorsão sobre pessoas idosas, 24% dos inquiridos diz ter conhecimento de, pelo menos, uma situação.

• Cerca de 10% afirma ter conhecimento de alguma pessoa idosa alvo de insultos, ameaças ou agressões no interior da sua própria residência.

• Apenas 1,7% declararam ter conhecimento de algum caso em que a pessoa idosa tivesse tido uma intervenção ou tratamento médico sem consentimento

• 12% afirma ter conhecimento de casos em que uma pessoa idosa foi acolhida numa instituição contra vontade.

Continua pois a revelar-se necessária quer uma mais eficaz prevenção do crime e da violência contra as pessoas idosas, quer um apoio mais efetivo às pessoas idosas, seus familiares e amigos que todos os anos sofrem perdas pessoais ou patrimoniais causadas pelo crime.

3º Barómetro APAV/Intercampus

Projeto UNISEXO no Curto Circuito da SIC Radical: prevenção da violência sexual na população universitária

Publicado .

O Projeto Unisexo, promovido pela APAV, que visa atuar na área da prevenção da violência sexual no ensino superior, focando especificamente as relações ocasionais e de namoro estabelecidas pelos estudantes universitários, foi apresentado no programa Curto Circuito da SIC Radical pela sua gestora, Natália Cardoso. Para além das razões que levaram aà sua criação e as suas finalidades e atividades, foi apresentada a mensagem forte da campanha: "Depois do não, pára! Respeita a vontade dos outros. A Violência sexual é crime."

A campanha Unisexo vai estar presente na cidade de Coimbra através de mupis com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, num dos autocarros dos SMTUC (Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra), em spots vídeo que vão passar nos intervalos dos concertos da Latada, onde também houve já uma intervenção do artista Rui Veloso para a campanha, nos individuais de tabuleiro das cantinas dos SASUC (Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra) e SAS-IPC (Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Coimbra), spot de rádio na RUC (Rádio Universidade de Coimbra), através das equipas de rua que fazem contacto directo com os estudantes nas noites dos concertos e noutros espaços de convívio universitário.

O Projeto Unisexo é financiado pelo QREN/POPH, Eixo 7 – Igualdade de género, medida 7.3. – apoio técnico e financeiro às ONG, medida gerida pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.

Campanha APAV | Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Publicado .

No dia 25 Novembro celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) assinalou esta efeméride lançando uma campanha de sensibilização sobre violência contra as mulheres.

A campanha foi desenvolvida criativamente pela agência LINTAS, numa parceria mecenática, contando com o apoio da Ignition Ativism, ao nível da ativação de meios. Esta campanha participou no concurso internacional Create 4 the UN - "SAY NO to Violence Against Women", promovido pela ONU, sendo selecionada como uma das 15 melhores campanhas.

As imagens veiculadas nesta campanha implicam uma reflexão sobre os contrastes existentes nesta problemática, os quais podem confundir ou toldar a sua visibilidade social. Assim, a campanha, inclui, por exemplo, dois retratos de mulheres vítimas de violência doméstica, as quais apresentam marcas da vitimação no rosto e pescoço. Estas mulheres estão vestidas de noiva, segurando ramo de flores e ostentando anel de noivado e aliança de casamento. Acompanha-as a frase «Até que a morte nos separe», a qual remete para a existência de um crescente número de mulheres vítimas de violência doméstica que são assassinadas pelos seus maridos ou companheiros conjugais.

Esta campanha da APAV, como as anteriores campanhas, é, pois, uma forma de combate a um dos problemas mais graves das famílias e, por conseguinte, da sociedade, no qual são violados os direitos essenciais da pessoa humana e, em particular, os direitos das crianças, que, em muitos casos, assistem aos atos de violência.

A campanha de imprensa arrancou com anúncios de imprensa, mupis, spots TV e rádio e o lançamento do novo site sobre violência doméstica: www.apav.pt/vd.

Imagens da Campanha

Estatísticas APAV | Violência Doméstica | Série 2000-2011

Livraria Alêtheia promove debate sobre Violência Psicológica

Publicado .

No dia 11 de Dezembro, pelas 18h30, a Livraria Alêtheia (Rua do Século 13, Lisboa), recebe um colóquio dedicado ao tema da Violência Psicológica, um tema infelizmente tão pertinente na nossa sociedade e cujos nuúmeros revelados são preocupantes.

O evento acontece a propósito da edição do livro "Violência Silenciosa – As histórias das mulheres na mira de Paco Bandeira", da autoria da jornalista Margarida Davim, uma edição da Alêtheia Editores. Este livro tem por base o caso do cantor Paco Bandeira, cuja condenação por violência doméstica sobre a ex‐mulher foi recentemente confirmada pelo Tribunal da Relação.

Cristina Soeiro, psicóloga criminal da Polícia Judiciária, Daniel Cotrim, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a autora Margarida Davim, jornalista do Sol, são os convidados desta sessão aberta a todos quantos queiram ficar a conhecer mais sobre este crime que é transversal, quer em termos etários como sociais, na nossa sociedade.